29 de dezembro de 2013

2013

Deste-me mais três luzinhas fantásticas para iluminar os meus dias.... mas de resto, bah.... não te curti nada. 

Foste um ano de energia 8, para mim (6 para o mundo, no seu conjunto) e não apreciei. O 2014 será um ano de energia 9, é a energia dos desfechos, dos finais... veremos.

Desejo a todos um 2014 cheio de desejos alcançados, amor, saúde e diversão.

 Lembrem-se que somos mais que os nossos problemas e limitações e que cada vida é muito curtinha, mesmo para quem chega a velhinho, aproveitem-na - sejam corajosos! Eu vou tentar...


 



27 de dezembro de 2013

Decreto:

O próximo Natal só se realizará em 2025! E de seguida em 2050...

...

Pronto, podem parar de reclamar porque não está nas minhas mãos decretar sobre o Natal, ainda não estamos na Venezuela, nem eu me chamo Maduro, é a vossa sorte... 

E não pensem que não sou uma pessoa boa porque se fosse de minha vontade decretava era o fim do Natal, só o mantinha 4 vezes por século por tenho um certo afecto por vós, seres natalícios.

Também não sou nada fã da passagem de ano, deixei de curtir a coisa desde que estou neste emprego, desde 2007, portanto. Mas a passagem de ano tem salvação, chama-se: bilhete de ida para Copacabana... ou para a Baía, ou para a Jamaica ou para onde o sol brilhe, haja areia, mar e temperaturas acima ds 30 graus.


22 de dezembro de 2013

♪♫ All I want for Christmas...

... it's to be over, lala la la ♪♫

(Sim, isto vai ser só isto até ao Natal... considerem-se avisados ☆ Love u, be happy )

17 de dezembro de 2013

Só me falta rosnar...

... literalmente.

Quando tenho algum problema fico de mau humor, quando fico de mau humor todos os seres humanos transformam-se personas não gratas para mim (salvo pouquíssimas excepções) e apetece-me rosnar para toda e qualquer alma que se intrometa entre mim e a minha gigante neura.

Só me falta fazer mesmo o som, porque semicerro os olhos e acho que, de vez em quando, até levanto um pouco o lado direito do lábio superior. Felizmente controlo-me e em vez de rosnar dou um grunhido qualquer em forma de resposta.

É terrível e tenho piorado com a idade, ou melhor, antes controlava-me mais mas agora não me dou ao trabalho - chamem-lhe o á-vontade que os 30 conferem.

Acho que alguns colegas novos têm medo de mim, já que ando quase sempre neste estado de espírito no trabalho, ultimamente. Devem-me achar uma tremenda cabra antipática...

... ou talvez me esteja a transformar numa tremenda cabra antipática que grunhe. 

15 de dezembro de 2013

13 de dezembro de 2013

O tempo voa...

... as minhas princesinhas mais novas fizeram 8 meses, parece-me que ontem soube que elas iam existir.

2014 está à porta e ainda me lembro tão bem de 1994... e já agora de 2011 e da chegada do FMI.

A minha princesa mais velha já anda na primária e recordo-me tão bem da ir ver à maternidade, com um diazinho de vida. Parece que foi há um ano em vez de quase 7.

Às vezes ainda me sinto uma "outsider", no meu actual trabalho e já lá estou há 6 anos e meio.

Enfim, o tempo é estranho, passa tão rápido no seu todo mas tão devagar em certos momentos (quando temos uma dor, por exemplo). 

Quando damos por nós chegamos ao fim da jornada, e por mais que tentemos viver o melhor e mais intensamente possível, sem deixar escapar nada, o dia-a-dia exigente, que a nossa sociedade exige, não nos permite viver o que realmente interessa tanto como seria desejável...




10 de dezembro de 2013

Oh, pá...

... nevou no meu jogo dos dragões! Que fixe!

(sim, em algumas coisas a minha maturidade é igual à de um criança de 10 anos, mas dizem que devemos manter um espírito jovem, certo?) 

5 de dezembro de 2013

Era um exemplo...

... a todos os níveis, uma alma que já chegou onde a maioria de nós ainda tem muito que penar para chegar.

Mostrou, pelo seu exemplo, que é possível mudar um país sem violência, que é possível dar a outra face de coração e perdoar, mostrou que a lealdade a ideais elevados, mesmo com o custo da nossa liberdade, é o caminho certo, mostrou que nunca é tarde para viver, que mesmo depois de 30 anos numa prisão é possível viver uma vida plena e mostrou, principalmente, que é possível fazer o que é certo! Que quando optamos pela facilidade podemos ter uma ilusão de bem-estar mas é só uma ilusão, a verdadeira paz vem de fazer o que é correcto - e o que é correcto não é dúbio, na maior parte das vezes, pode ter é um preço que não queremos pagar, Nelson Mandela pagou esse preço e é por isso que mudou o mundo e que tinha aquele ar de paz e satisfação, ar de dever cumprido.

 

 


   


      

Madiba

4 de dezembro de 2013

Depois de uma lengalenga drámática...

... até mais não, dentro do tema «ninguém quer saber de mim, ninguém gosta de mim, eu faço tu pelos outros... blá, blá», a minha colega termina com «até a minha gata, quando me vê, foge para outra divisão da casa!».

Tive que admitir que era mesmo triste, pensando para com os meus botões que, quando nem o nosso animal de estimação nos atura, o caso é bicudo. Entretanto estabeleci planos para evitar almoçar com ela novamente.

E mais uma vez as suas profecias vão-se tornar realidade... também eu vou fugir para outra divisão.

3 de dezembro de 2013

Tenho um defeito...

... odeio falar dos meus prolemas. Detesto! Se puder guardar tudo para mim guardo, quanto mais grave, menos me apetece partilhar. Nem com as pessoas mais próximas gosto de desabafar.

Acho que é mais vulgar o defeito oposto, excesso de desabafo.

Não sei ao certo porque é que sou assim...

Sinto que é algo que devo mudar, que é uma evolução importante que tenho que fazer mas sempre que penso em falar dos meus problemas com alguém, o sentimento de desconforto é semelhante à ideia de ir fazer uma colonoscopia.

Nem eu própria percebo porque é que me custa tanto partilhar as minhas dificuldades, quase parece uma fobia, algo que me deixa em pânico, com o peito apertado, sem razão nenhuma porque não corro perigo algum.

Qualquer dia faço hipnose para ver se percebo este medo despropositado.





2 de dezembro de 2013

Eu acredito...

... que as músicas de Natal podem enlouquecer uma pessoa e levá-la a cometer atos tresloucados.

É só uma teoria...


27 de novembro de 2013

Se há coisinha...

... que me faz perder as estribeiras é ser interrompida, quando estou a explicar algo de trabalho, porque «a pessoa já percebeu» e depois o trabalho aparecer todo feito ao contrário, literalmente.


25 de novembro de 2013

Depois de uma semana...

... difícil, a sentir-me fisicamente incapaz, apanhei com uma semana, no trabalho, de fugir. O Natal chegou em força e isso significa caos na minha vida profissional.

Juntemos a tudo isto alguns problemas pessoais e novembro não foi, decididamente, um mês brilhante.

Segue-se o mês do ano que menos gosto, dezembro. Esperemos que decorra com menos percalços...

21 de novembro de 2013

E se vos fosseis todos...

... fornicar! Hum?! É o que eu tenho a dizer a todos os que fazem parte do Metropolitano de Lisboa.

Funcionários, dirigentes, estado, tudo! Ai, e o direito à greve, ai, e insustentabilidade dos transportes públicos por causa das dívidas, ai, e os swaps, olhem, ai digo eu!


11 de novembro de 2013

Ando bruta que dói...

.. a falar!

Às vezes passo por fases assim e não é má disposição ou estar zangada, é uma coisa que se apodera de mim e quando me apercebo já falei.

É assim uma espécie de despacho a falar, aliado a uma linguagem crua, excessivamente directa, que resume a ideia e completamente desprovida de emoção.

É um preto no branco musculado! É isso.

Eu tento moderar a coisa mas o sucesso é limitado...


6 de novembro de 2013

Já aqui falei...

... e denegri a imagem do meu «nerd» de estimação. Mas hoje alguém o descreveu na perfeição.

 

É exactamente isto, com cabelo e alguns momentos psicóticos. Tal e qual!

5 de novembro de 2013

Há que ver a coisa...

... pelo melhor lado, todas as dores que estou a sentir dizem-me que tenho músculos em sítios que não imaginava e conhecimento não ocupa lugar.... acho que até tenho músculos na alma, ai... e algo me diz que amanhã vou descobrir mais alguns músculos na zona abdominal.

Pois é, lá ganhei coragem, percebi que o ginásio é como os filhos, se ficamos à espera de tempo e dinheiro nunca vamos, e o tempo vai passando e estamos cada vez em pior forma... muito má forma mesmo.

Pelo menos tenho um IMC (índice de massa corporal) porreiro, a massa gorda é que está quase no limite. 

É um daqueles ginásios femininos, com avaliações físicas mensais, o que é giro porque vamos vendo a nossa evolução... ou não.

Já fui duas vezes e fiquei com muito boa impressão da coisa, há quem diga que esses ginásios são maus porque as aulas são só meia hora mas é meia hora em regime militar (ou Biggest Loser), não se pára! E trabalha-se o corpinho todo.

Tenho visto muito bons resultados em colegas minha e isso também influenciou a minha decisão.

Agora é ter muita força nesta hora :p



4 de novembro de 2013

E de repente...

... alguém me pergunta onde vou passar a passagem de ano e eu franzo a testa toda, em sinal de incredulidade, pensando por uma fracção de segundo «esta gaja 'tá parva! falta tanto p'a passagem de ano», felizmente na fracção seguinte do segundo penso «f#%&-se, faltam só 2 meses!que treta...».

Odeio o Natal e a passagem de ano...

Lá respondi que ainda não tinha planos e recebi um convite para a dita cuja noite.

Podemos saltar de dia 20 de dezembro e para 10 de janeiro? Podemos, podemos? Vá lá? Pretty please?


1 de novembro de 2013

Seis meses...


 ... de amor incondicional pelo menino mais lindo, bem-disposto e charmoso que eu já conheci na vida!

Não é por ser uma tia muito babada, é mesmo verdade :))

30 de outubro de 2013

Uma colega minha...

... tirou esta foto num concerto que queria TANTO ir e não fui... já lhe chamei todos os nomes hoje... pindérica pá!

Tive mesmo, mesmo, para ir mas as dificuldades físicas que tive este mês fizeram-me desistir, enxaquecas e concertos não me pareceram uma boa conjugação...

Ai, só não lhe chamei estupor porque parece mais insulto para se fazer a um gajo mas só por isso, mas um dia ainda dou uma entrevista ressabiada e chamo-lhe estupor, 'tá decidido.


29 de outubro de 2013

Discussões em circulo...

... em que não me consigo fazer entender, são coisinhas que me irritam solenemente!

Diz-me pessoa (leia-se mãe) que é sempre possível vencer os problemas e que nenhum problema é para sempre e exemplifica com o caso, que viu na tv, sobre uma senhora que ficou cega mas que é feliz e faz uma vida normal, dentro do possível.

Responde Sayuri, essa desmancha-prazeres burra que não entende o que lhe dizem, que o problema da senhora não desapareceu, a senhora aprendeu foi a viver bem com ele e que, pelos vistos, a cegueira era para sempre, no que a esta encarnação diz respeito, salvo algum avanço da medicina.

Replica pessoa que a Sayuri distorce sempre o que lhe dizem - mesmo que fosse verdade, no caso em questão, as generalizações enfatizam sempre mais as acusações e adoramos usá-las no calor do momento, não é?

Ainda tentei explicar de novo o meu ponto, sem sucesso.

Resumo da discussão, sou um ser humano que distorce o que os outros dizem e que não entende um simples exemplo de como nenhum problema é para sempre.

Mordi a língua e não respondi que realmente é verdade, quando a pessoa bate as botas o problema acaba-se... em princípio... pelo menos durante um tempo...

...espero.



*algo que concordo no sentido em que acredito que somos almas imortais, sendo tal afirmação desprovida de qualquer crença religiosa

28 de outubro de 2013

Com a puta de uma enxaqueca...

... que não me larga.

Ainda agora começaram os seis meses do ano que menos gosto e já passei o primeiro doente, dia sim dia não.

É OFICIAL: Outubro de 2013 foi um mês maus a todos os níveis - pessoal, profissional, financeiro e de saúde.

Xô Outubro!

22 de outubro de 2013

A dor maior...

... deve ser perder um filho para a morte.

Mas há uma dor que considero equivalente, senão mesmo um pouco pior.

A dor de perder um filho vivo para a auto-destruição. 

Ver um filho afundar-se nalgum processo auto-destrutivo (droga, violência, crime...). Ter que virar as costas a esse filho porque ele nesse processo auto-destrutivo nos arrasta para o fundo, nos rouba, nos violenta, nos coloca em perigo.

Ficar depois a pensar onde está esse filho perdido, se tem um tecto para dormir, se passa frio, fome, se tem alguém que o ame, se está em sofrimento, se está em perigo iminente... se está preso algures ou morto.

Deve ser muito, muito difícil dizer a um filho para ele ir embora, perceber que ajudá-lo é deixar de ser conivente com os seus crimes, com os seu abusos, com a sua destruição.

Perceber que a sua única ínfima possibilidade de rendição é bater no fundo, sofrer... e que só deixando isso acontecer lhe damos uma hipótese de vencer.

Sim, acho que apesar da esperança de sobrevivência desse filho, esse é um sofrimento pior porque é um sofrimento, uma inquietação, uma angústia constante, do qual não se pode fazer luto. 


14 de outubro de 2013

Conversas que ouço por acaso...

Num balneário feminino algures em Lisboa, ouvem-se sonoras gargalhadas.

«Eu agora 'tou a rir mas já chorei muito...» diz uma moça, na casa dos 20 e pouco anos.

«Mas resolveste bem o problema!» respondo outra da mesma faixa etária, entre risos.

«Antes ela era outra e eu chorava, agora sou eu a outra e chora ela.» mais gargalhadas sonoras...

...

 

'Tá bem, então...


10 de outubro de 2013

Há pessoas que ficam...

... muito chocadas quando alguém lhes faz mal e perguntam-se como é possível haver pessoas assim.

Eu nunca coloco essas questões, a capacidade do ser humano para o mal é sobejamente conhecida e tem provas indiscutíveis.

Por isso nunca coloco a questão do porquê a mim, nunca personalizo a coisa e nunca me deprimo por causa da pessoa ter a acção contra mim mas sim pelos efeitos da acção. 

Sei que, se aconteceu a mim, é porque tenho algo a mudar e a aprender, o que não invalida que me enfureça e me entristeça pelo transtorno que acontece na minha vida e às vezes reajo muito mal mesmo.

Mas ficar afectada pelo facto da pessoa me fazer deliberadamente a mim (por mais próxima que a pessoa seja até então), isso não fico. Encaro a coisa como um desastre natural, acontece e temos que sobreviver.

Resumindo, eu fico muito homicida mas sentida não.


6 de outubro de 2013

A fumegar!

Eu tenho um filtro, não é dos mais espessos, mas tenho e, tendo em vista a cordial conivência com a restante raça humana, utilizo-o.

Sendo assim, normalmente digo o que penso de forma amigável ou calo-me.

Mas além do filtro eu também tenho um arquivo e com ele um grave problema -  quando o arquivo enche acende-se um rastilho, que lhe está encorporado e rebenta com o filtro.

E pronto, lá se vai a cordial convivência com algum ser da raça humana.

É mais ou menos isto...


2 de outubro de 2013

Ou o jornalista era parvo ou não percebo...

Há pouco tempo vi uma entrevista do líder do regime sírio, Bashar-al-Assad, a um meio de comunicação ocidental, em que ele dizia que estava disposto a dizer à ONU, e ao Obama em especial, todas as localizações, espalhadas no país, das armas químicas existentes na Síria .

Quando ele diz isto, sem acrescentar que pelas armas químicas em posse dos rebeldes não se pode responsabilizar, fico à espera que o jornalista pergunte que se ele sabe e tem poder sobre todas as armas como é que podem ter sido os rebeldes a atacar civis com elas... mas não, a abécula não diz nada!

Além de ficar estupefacta com  a incompetência ou cobardia do jornalista também fiquei a pensar se a falta de referência às armas que os rebeldes supostamente têm foi idiotice do Assad ou o que é que foi...




1 de outubro de 2013

Odeio casacos...

... de inverno.

Aliás, odeio vestir mais do que duas camadas de roupa, uma é o ideal, duas é suportável, mais que isso descamba! 

Sinto-me desconfortável; acabo com o casaco na mão, algures durante o dia, provavelmente num transporte público a abarrotar; visualmente acho que são peças que só ficam bem a pessoas altas e elegantes, que mesmo assim ficariam melhor sem o casaco do que com ele, resumindo, é só desvantagens.

E mais uma vantagem do inverno... grrrr.

30 de setembro de 2013

O regresso foi dificil...

Para dizer a verdade a férias foram mais que suficientes para descansar e fazer o que queria fazer. Estava pronta para regressar ao trabalho em força... mas não para o meu trabalho.

Já tive uma motivação extraordinária mas o tempo sufocou-a. Pouco a pouco tudo a que me motivava foi desaparecendo, foram 6 anos sempre a piorar.

Odeio trabalhar por trabalhar, à espera que o tempo passe e chegue a noite, cheguem as folgas e cheguem as férias. ODEIO.

Embora me sinta presa pelas responsabilidades tenho que arranjar uma solução, não me vou atirar de cabeça mas preciso de uma mudança...





13 de setembro de 2013

Passei o dia...

... com a sensação de ter uma mão a apertar-me o coração.

Não se porquê... tenho problemas mas nenhum novo. Só vários, insolucionáveis, pelo menos de momento ou pelo menos na minha visão distorcida do que é a minha vida. É sempre muito mais fácil solucionar os problemas dos outros.

Foi melhorando ao longo o dia mas ainda me sinto estranha.


12 de setembro de 2013

Porque é que será...

... que quanto mais se aproximam as férias mais uma pessoa pensa que se demorasse mais um dia caía para o lado!

Hoje «faleci»...

8 de setembro de 2013

Homens e mulheres...

No meu emprego realizou-se um concurso de fotografia para funcionários, as fotografias foram expostas num local de acesso geral e todos os dias passo por lá e em quase todos olho para uma fotografia de uma bebé toda sorridente numa piscina.

Nunca tinha absorvido mais nada da foto... até ontem! Altura em que passa um colega do sexo masculino e me diz «olha lá» a rir. Eu pergunto «p'ra quê?» e ele aponta para a parte superior da fotografia onde se encontra o traseiro espetado de uma senhora que até então o meu cérebro não tinha visto. Os meu olhos viram, com certeza, mas o meu cérebro não tomou nota
Perguntei ao meu colega o que ele tinha visto primeiro, a bebé ou o traseiro, adivinhem a resposta...


5 de setembro de 2013

Não consigo perceber...

... qual a diferença entre matar com armas químicas ou com bombas ou com mísseis ou com metralhadoras ou com catanas.

O resultado parece-me semelhante - a morte.

Mas pelos vistos o Obama vê alguma diferença gigante que me escapa ou, pensando melhor, talvez a diferença não esteja na morte em si mas no facto de não ser a morte dos civis sírios que o preocupa mas sim punir o regime que, supostamente, utilizou armas químicas. Trata-se simplesmente de um castigo e um aviso: podem matar civis à vontade desde que não utilizem armas químicas, se as utilizarem serão punidos.

Gostava que parassem com as hipocrisias, portanto, e admitissem de uma vez por todas que em nada vos preocupa as vidas do civis daquela zona do globo, e que apenas vos preocupa 3 coisas: que as armas químicas possam ser utilizadas fora da Síria, que a guerra alastre pela região, afectando Israel, e o controle sobre os recursos naturais (o gás natural que há na Síria e o petróleo que há em outros países árabes que poderão ser arrastados para o conflito).

Crianças a morrer, em certas zonas do globo, nunca, por si só, fez as grandes potências mundiais mexerem uma palha. Falam muito mas se não houver algum interesse elas continuarão a morrer, seja de guerra ou de fome.

4 de setembro de 2013

A temperatura vai descer... será que ainda vai subir ou hoje terá sido o último dia de praia de 2013?


2 de setembro de 2013

Setembro

Este ano ainda me aguardam férias... é estranho porque encaro meados de setembro como o verdadeiro inicio do ano e não janeiro. A ideia de descansar em finais de setembro é esquisita para mim.

Penso sempre em setembro como o mês do recomeço, do iniciar de mais um ciclo. Deve ser por causa do calendário escolar mas também por causa da chegada do outono. Apesar de existirem anos atípicos, normalmente o calor de verdade termina em setembro e os dias vão ficando mais curtos ao longo do mês.

Regra geral, a ideia do recomeçar anima-me mas este ano, por enquanto, não. Ainda me sinto muito cansada para pensar em novos ciclos, devido à falta de férias. E pelo mesmo motivo sinto que ainda não aproveitei o calor o suficiemte para encarar de ânimo leve o seu fim.

Eu odeio o inverno sempre! mas este ano parece que ainda me está a custar mais pensar que os meus 6 meses favoritos do ano vão terminar este mês - setembro é sempre um mês favorito agridoce, doce porque ainda não está frio e porque o encaro como uma nova fase, menos doce porque se aproximam os dias pequenos e cinzentos.

Enfim, vou tentar focalizar-me nas apenas na alegria de ir de férias brevemente...



26 de agosto de 2013

Sinto-me politicamente incorrecta...

Não tenho paciência para gente piegas.

Não tenho paciência para gente fraca.

Consigo olhar para uma pessoa e pensar que se ela falecesse eu não iria ter pena nenhuma... chego a roçar pelo pensamento de que talvez até me desse alguma alegria.

Em momentos de raiva absoluta imagino cabeças a explodirem «tipo South Park», sem qualquer remorso.

 Enfim, sou um ser humano que não consegue ser hipócrita consigo mesmo. Sei exactamente onde está e como é o meu lado lunar e não perco tempo a enganar-me a mim própria pensando que sou boazinha.

Eu tento ser justa, ter atitudes correctas e seguir os meus ideais (esses sim, considero bons) mas isso é uma escolha minha, a todos os momentos (e falho miseravelmente, por vezes).

Não acho que os outros seres humanos sejam, na sua generalidade, mais bonzinhos do que eu, acho que são, sim, reprimidos pela sociedade (e pelas religiões) e por isso não admitem nem a si próprios os seus pensamentos e sentimentos mais sombrios.

Por exemplo, ninguém admite, nem a si próprio, ser invejoso mas depois vê-se. É muito mais frutífero a pessoa conhecer-se e aceitar esse sentimento e depois controlá-lo do que andar a mentir a si próprio e depois inventar desculpas para as atitudes erradas, baseadas na inveja, que tem.

Digo eu, mas não liguem que o mau feitio anda em alta.

Como diz um colega meu: hum, vou embora, estás a entrar em fase guerreiro nível 5.


25 de agosto de 2013

Como sou vossa amiga...

... aqui ficam os alimentos que li num artigo que se intitula «Os 5 alimentos dos centenários»:

  • Gérmen de trigo
  • Levedura de cerveja
  • Iogurte*
  • Salsa
  • Pólen

Chego portanto à conclusão que se nenhum acidente, crime, catástrofe natural ou guerra me levar, vou andar por cá a melgar-vos até aos 100.

(A salsa confesso que não consumo muuuuito, mas o resto «tou lá!»)

* se for kefir, melhor.

23 de agosto de 2013

Tens que te decidir idiota...

... ou as mulheres são o melhor do mundo ou são todas umas porcas, as duas coisas em simultâneo induzem à conclusão que achas que as mulheres são o melhor do mundo porque são todas uma porcas.

21 de agosto de 2013

Só desejo...

... uma diarreia de 8 dias e uma obstipação aguda de 18, ao filho(a) da puta que me partiu o vidro do carro para roubar o mísero rádio, de valor inferior a 30€, que lá estava.

Isto só para não desejar coisas bem piores...


12 de agosto de 2013

O dinheiro e a felicidade...

Cá para mim o dinheiro dá tanta felicidade como a saúde: quando falta causa infelicidade mas quando há o pessoal habitua-se e já nem liga.

Passa a ser o normal, a rotina, e mesmo que a pessoa o valorize muito, tal como faz com a saúde, o ter dinheiro não faz com que o índice de felicidade da pessoa se mantenha alto por si só.

Claro que se falta repentinamente, tal como a saúde, a pessoa fica muito infeliz e pensa que se voltasse a ter dinheiro desvalorizaria uma carrada de coisas e seria feliz.

Para além disso, acho que a falta de dinheiro só traz infelicidade por comparação, isto é, e utilizando uma metáfora, se uma aldeia não tiver água canalizada, e os habitantes dessa aldeia trabalharem num local com canalizações, essas pessoas vão desejar ter água canalizada e vão sentir-se infelizes por não a ter, mas se as pessoas desconhecerem que há água canalizada não a vão desejar nem vão ser infelizes por não a ter. 
Com esta metáfora não quero dizer que defendo a ignorância, quero apenas dizer que a felicidade não depende de termos água canalizada, que esse factor não está intrinsecamente ligado ao sentimento de felicidade, mas que o desejo insatisfeito de ter água canalizada pode trazer infelicidade e que o mesmo acontece com o dinheiro e com as coisas materiais que o dinheiro nos proporciona.

Sendo assim, em jeito de conclusão, a nossa capacidade de lidarmos com os nossos desejos (de qualquer índole: material, sentimental, profissional...) é que determina o quão felizes somos.

7 de agosto de 2013

Tenho, literalmente, a memória de uma galinha...

É uma coisa tenebrosa, a minha memória a curto prazo é má e de longo prazo é péssima.

A única forma de conseguir estabelecer uma cronologia de acontecimentos é se os associar ao emprego que tinha na altura ou a casa em que vivia.

Ora, como já tive 4 empregos (fora alguns part-times passageiros), nos últimos 15 anos, e já mudei de casa 5 vezes (e mais uma quando era bébe, mas essa não conta para esta questão) consigo orientar-me assim. Isto aconteceu quando trabalhava em x ou quando vivia em y.

Visto que já estou a trabalhar há 6 anos no mesmo sítio e a viver há uns 13 anos na mesma casa a coisa está a ficar complicada.

Para o bem da minha capacidade de me lembrar da minha própria vida com acuidade tenho que mudar uma destas coisas. Ou as duas...