30 de maio de 2013

Sabemos que somos um ser humano sádico...

... quando percebemos que estamos viciados num programa que se chama «1000 maneiras de morrer» do Odisseia.

Em minha defesa tenho que dizer que se deveria chamar «1000 maneiras parvas e ultra-parvas de bater a bota» ou «A selecção natural e a estupidez».

Há pessoas que snifam formigas de fogo, pessoas que tentam engolir chapéus de chuva, pessoas que matam outras com aparelhos de raio X, pessoas que estão aos saltos em cima da cama e acabam a cair do 6ºandar, pessoas que vão pescar e acabam engasgadas no peixe que acabaram de pescar ou pessoas que vão pescar com fios de electricidade, enfim, tanto disparate  que eu acabo por não conseguir mudar de canal...o que me faz sentir muito estúpida.

28 de maio de 2013

...

«... às vezes faço inversão de marcha, saio do caminho que já conheço e meto-me noutro para descobrir um novo percurso para o mesmo sítio e conhecer coisas novas e diferentes.»

A minha amiga Lena é muito especial e acho que esta frase que ela me disse ontem é uma bela metáfora sobre como ela vive a vida e da sua personalidade.



26 de maio de 2013

Em retrospectiva...

... passei as últimas duas semanas amuada.

E não sei se já me passou. 

Não leva a lado nenhum, não espero que leve, mas foi o único estado de espírito que consegui ter estes últimos tempos.


23 de maio de 2013

O assassinato de um soldado britânico...

...causa tanto «barulho» no mundo como a morte por negligência de quase mil pessoas, no desmoronamento de um edifício, no Bangladesh. Edifício esse onde se fabricam as nossas roupinhas, tanto as caras como as baratas, em condições desumanas.

E ainda tenho que ouvir declarações sobre o assunto do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o que é sempre um momento televisivo que me causa náuseas. Tenho que ser mais rápida a encontrar o comando para evitar estes dissabores televisivos.

E assim se vive num mundo ao contrário.

20 de maio de 2013

Eu sei que isto é politicamente incorrecto...

... e que nos dias que correm quem tem emprego estável deve bater palminhas de contente a todas as meias-horas, deve rastejar uns bons minutos em frente à entidade patronal e beijar-lhe os pés, todos os dias, antes de entrar ao serviço, em sinal de reconhecimento profundo, e uma vez por semana deve correr enlouquecido, com os braços no ar, tipo jogador de bola depois de marcar golo (quando não está amuado, claro) e gritar obrigado Jesus, ou Buda, ou Alá, ou o que vos aprouver, mas a verdade é que 'TOU TÃO FARTINHA DE TER UM FILHO DA PUTA DE UM EMPREGO QUE NÃO ME PERMITE TER QUALQUER QUALIDADE DE VIDA!!!! Nem a nível financeiro, nem a nível profissional e muito menos a nível pessoal!

...

Pronto, era isto, daqui a nada já me vou chicotear, em penitência por pensamentos tão pecaminosos.


19 de maio de 2013

Irrita-me para além dos limites do razoável...

... existirem cauções ou fianças, no sistema judicial, que permitem pessoas acusadas de crimes «comprarem», provisoriamente, a sua liberdade. Para mim é uma lei que mostra quão podre a nossa sociedade ainda é.

Um sistema que tem uma forma de distinção social flagrante, em que a pessoa acusada de um crime espera julgamento em liberdade dependendo do quão recheada é a sua conta bancária, é nojento, a meu ver.

É uma lei que nada tem a ver com inocência ou culpa, quanto mais grave é o crime pelo qual o cidadão é acusado mais alta a fiança, e mais rico convém que seja o acusado. Basicamente um rico culpado ou inocente aguarda julgamento na sua mansão enquanto que um pobre culpado ou inocente aguarda numa cela - vómito!

Oscar Pistorius pagou 85 mil euros para aguardar julgamento em liberdade, pelo alegado homicídio da  namorada e se Ariel Castro tiver 8 milhões de dólares também pode aguardar em casa o julgamento pelo alegado rapto de 3 jovens, senão aguarda na sua cela... 

14 de maio de 2013

A grande questão é: porque é que eu alinho em conversa estupidas?!

Sayuri: Eu não quero conversar contigo, pessoa!

Pessoa mais abécula do planeta, em tom esganiçado: Mas porquê???

Sayuri: Porque tu és claramente desequilibrado.

Pessoa mais abécula do planeta e claramente desequilibrada: Eu podia dizer o mesmo de ti.

Sayuri (já um pouco esganiçado/agressivo): Poder podias mas tendo em conta que tu és o único com quem já tive problemas graves, nesta empresa, enquanto que tu já tiveste problemas com 99% do pessoal com quem lidas e que acabaste de quase andar à porrada com um colega que até ontem era o teu melhor amigo... acho que isso diz tudo.

Pessoa mais abécula do planeta: ... pois, tu és a perfeita, nunca cometes erros, és um espectáculo...

Sayuri: Eu sou é estúpida por te responder ao que quer que seja!


Mas porquê? Porque é que eu abri a boca e lhe respondi! Eu já devia saber que com este tipo a regra de ouro é ignorar TUDO!

13 de maio de 2013

É tão isto... é que é exactamente isto...

O que Distingue um Amigo Verdadeiro 

  Não se pode ter muitos amigos. Mesmo que se queira, mesmo que se conheçam pessoas de quem apetece ser amiga, não se pode ter muitos amigos. Ou melhor: nunca se pode ser bom amigo de muitas pessoas. Ou melhor: amigo. A preocupação da alma e a ocupação do espaço, o tempo que se pode passar e a atenção que se pode dar — todas estas coisas são finitas e têm de ser partilhadas. Não chegam para mais de um, dois, três, quatro, cinco amigos. É preciso saber partilhar o que temos com eles e não se pode dividir uma coisa já de si pequena (nós) por muitas pessoas.

Os amigos, como acontece com os amantes, também têm de ser escolhidos. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para se ser amigo de alguém de quem se gosta, mas esse é um dos custos da amizade. O que é bom sai caro. A tendência automática é para ter um máximo de amigos ou mesmo ser amigo de toda a gente. Trata-se de uma espécie de promiscuidade, para não dizer a pior. Não se pode ser amigo de todas as pessoas de que se gosta. Às vezes, para se ser amigo de alguém, chega a ser preciso ser-se inimigo de quem se gosta. 

Miguel Esteves Cardoso
  

12 de maio de 2013

Quando tinha 20 e poucos anos...

... achava que quando tivesse 30 e poucos tudo aquilo (ou grande parte, pelo menos) que eu achava, na altura, ser importante ter como hábito já teria conseguido desenvolver.

Explicando com exemplos: achava que teria uma alimentação hiper mega saudável, que faria exercício com regularidade e com vontade, que conseguiria sair da minha zona de conforto com muito mais facilidade, que seria menos preguiçosa, que dormiria menos, que falaria mais devagar, que seria mais positiva e optimista, que teria menos momentos de raiva, que seria menos bicho-do-mato... enfim uma «catrefada» de características que considero defeitos e que em dez anos achava que conseguiria com certeza eliminar.

Mas tal não aconteceu... melhorei muito em alguns aspectos, mas ainda é um grande esforço que faço, e noutros não melhorei de todo.

Sou consciente de tudo, o que é uma vantagem e uma desvantagem - é bem mais fácil arranjar desculpas do que assumir que não conseguimos mas é também mais angustiante - mas ultrapassar as nossas limitações é bem mais difícil do que reconhecê-las.


9 de maio de 2013

Se pudesse mudar...

... uma única coisa no meu aspecto físico era o cabelo!

O raio do bicho não se decide!! Não sabe se quer ser liso ou ondulado, seco ou oleoso, uns dias gosta muito de um shampoo noutros detesta! Eu nunca, nunca sei com o que conto quando acordo, é uma treta.

E ainda por cima dá-me um trabalhão... 

(eu gostava era de gostar de cabelo curto, mas não gosto...)

7 de maio de 2013

Adoro...

... sair do trabalho às 22.30 e entrar no dia seguinte às 8h.

Tendo em conta a dupla viagem de transportes públicas ainda deliro mais...


6 de maio de 2013

Há uns dias...

... uma amiga minha, que passou por um divórcio difícil, inesperado, extremamente conflituoso e que a colocou em condições de vida estranhas para ela, disse-me que não teria sido capaz de suportar estes últimos anos sem o meu apoio e que eu a fiz ver as coisas de uma forma diferente, o que foi essencial para ela.

Não acho que tenha feito nada de especial, muito sinceramente, e foi o que lhe disse na altura.

Entretanto fiquei a pensar naquilo e quando tiver oportunidade tenho que lhe dizer uma conclusão a que cheguei: o mérito foi todo dela. 

Normalmente quando alguém próximo tem um problema (que não nos envolve) e nos pede uma opinião, a maior parte de nós dá bons conselhos (somos muito mais sábios com os problemas alheios do que com os nossos), o que acontece normalmente é que, regra geral, especialmente em conflitos conjugais, o que a pessoa quer é ter razão e se esta não lhe é dada a 100% a pessoa revolta-se contra o «conselheiro» ou afasta-se.

A minha amiga não, ela sempre me pediu sinceridade e aceitou essa sinceridade, ouviu, aceitou críticas, revoltou-se muitas vezes mas ficou a pensar e foi tomando as decisões certas. Não exigiu de mim uma amizade cega e tendenciosa, que não sou capaz de dar.

Ela melhorou e ultrapassou as dificuldades porque esteve disposta e enfrentar os seus próprios erros e faltas, a reconhecer o seu valor e, por isso, em vez de se transformar na vítima irritante e insuportável, que muitas pessoas se tornam durante o divórcio, transformou-se numa mulher mais forte, mais independente e mais confiante.

Tudo por causa dela e da atitude dela! (eu só estive lá...)


5 de maio de 2013

Ser mãe...

... deve mudar tudo.

Deve dar um sentido de propósito e missão incríveis. 

De repente tens uma responsabilidade maravilhosa mas imensa, cheia das alegrias mais profundas e das preocupações mais aterrorizadoras.

Duas das minhas melhores amigas foram mães há menos de um mês e tenho a certeza que vão ser mães fenomenais.

Feliz dia da Mãe
para elas, para a minha mãe e para todas as mães.


2 de maio de 2013

Não sou nada religiosa e fé não me assiste muito...

... mas, hoje, encontrei esta frase no meu face e descreve bem os meus últimos dias. A parte de estar sozinha nem tanto mas o resto é exactamente o que sinto. 
«Embora sozinho,continue a caminhar! Se todos o abandonarem, prossiga sua jornada. Se as trevas crescerem em seu redor, mais uma razão para que você mantenha acesa pequenina chama de sua FÉ. Não deixe que sua luz se apague, para que você mesmo não fique em trevas. Ilumine, com sua luz, as trevas que o circundam.»
(Não faço ideia de onde a frase foi retirada...)
 

1 de maio de 2013