27 de junho de 2013

Violência à parte...

... é deliciosamente irónico que estejam a acontecer manifestações fortes e persistentes, durante uma importante competição futebolística, precisamente no país do futebol.

É interessante e inesperado. E é muito bom.

A não aceitação de gastos exorbitantes com eventos desportivos quando o povo vive em péssimas condições é legítima.

O povo pode mostrar a sua vontade... se assim o desejar.

25 de junho de 2013

Já se anda tudo a queixar do calor...

... eta gentinha díficil...

A mim o calor faz-me bem à alma.


Se eu seguisse aquela máxima de que só se vive uma vez, aquela cena de filme em que se larga tudo para ir atrás da felicidade e fosse muito corajosa, já tinha ido a correr atrás do sol para outro lado, para algum lado onde o ritmo da música e das ondas me preenchesse a vida.

24 de junho de 2013

Estes horários matam-me...

Para ter um fim-de-semana folgo apenas dois dias em duas semanas, alem do cansaço fica tudo atrasado, quando chego a sexta à noite e a sabádo é para pôr a minha vida em dia (e não dá para tudo), se quiser aproveitar alguma vida familiar e social mais lúdica não descanso nada.

Resultado: chego a segunda mais cansada do que estava sexta...

Vivemos uma vida muito estranha, que nos mata de cansaço e stress, sempre divididos entre tudo o que devemos fazer (o trabalho, a casa, a família, a nossa saúde), o que queremos fazer (os amigos, os hobbies, as viagens) e a necessidade de descanso físico e mental.

E no final estamos todos exaustos...


21 de junho de 2013

É mais ou menos isto ...


 

Claro que há sempre outra hipótese mais comum, que é continuarmos sem dinheiro na fase adulta e idosa. Ou então a pior hipótese de todas que é sem energia, sem dinheiro e sem tempo, na fase adulta, que é mais ou menos como estou...

De alguma maneira criamos um estilo de vida em que nunca somos felizes...

19 de junho de 2013

Pode ter os seus perigos...

... mas eu não me importava nada de ter crescido assim :)) E olhem que eu até tive uma infância relativamente livre em comparação com os dias de hoje e mesmo com outras crianças da minha idade com quem brincava.


 

Há mais vídeos desta menina, Tippi Degré, no You Tube e ela fez mais amigos «estranhos» além deste leopardo. Os pais dela são fotógrafos franceses da vida selvagem, que passaram os primeiros 13 anos de Tippi na Namíbia.

14 de junho de 2013

Facto essencial do Universo:

Falta um mês para ir de férias, pela primeira vez este ano.


(Infelizmente esta semana, tão fenomenal para tantos portugueses, especialmente os lisboetas, não teve qualquer tipo de descanso extra para a minha pessoa, muito pelo contrário...)

11 de junho de 2013

Ontem ouvi, ou li...

... já nem me lembro, que se Camões fosse vivo morria de desgosto com a actual situação de Portugal.

Não percebo lá muito bem porquê, não porque a situação do país não seja difícil e triste mas porque estamos a falar de um homem que, independentemente do seu génio literário, foi preso vezes sem conta, devido ao seu génio algo turbulento e que morreu, desgostoso, pouco tempo depois do desaparecimento de D. Sebastião e de Portugal perder a independência para Espanha.

Os tempos de Camões foram muito semelhantes aos actuais mas para pior. Depois das vacas muito gordas dos Descobrimentos veio a queda e ele assistiu a tudo. Ele fez parte da geração que nasceu em tempos de abundância e que viu tudo se auto-destruir devido ao desgoverno e à soberba.

Se Camões nos vê apenas se pergunta quantas vezes teremos que cometer o mesmo erro para aprendermos mas também perceberá que os portugueses têm o defeito de se deitarem à sombra da bananeira em tempos de bonança, sem se prepararem para a tempestade, mas que se enchem de força e coragem durante a tempestade - talvez tenha sido essa característica que fez de nós bons velejadores.

Camões foi um homem que viveu uma vida turbulenta em tempos turbulentos, que terminaram na maior queda de Portugal. Ele escreveu sobre o que já eram, na altura, glórias passadas.

10 de junho de 2013

Nerd Alert

Pérolas que eu tenho que ouvir, enquanto tento trabalhar:

«Ela é a mulher mais importante da minha vida... ela e uma vizinha minha que eu também gosto muito...» (adicionar tom veementemente apaixonado na primeira parte da frase e pensativo na segunda parte)

«Todas as semanas choro na minha almofada antes de adormecer, pelo menos uma vez, tu não?»
(momento em que faço um ar de «what?»)
«Pois, tu nem pareces uma mulher portuguesa. És fria.»


4 de junho de 2013

Sair da zona de conforto...

... fazer frequentemente coisas que nos assustam, que nunca fizemos, que temos medo, é difícil mas é muito importante.

Infelizmente não é o meu principal talento.


3 de junho de 2013

Acho que tenho que aceitar e pronto

Tenho vivido tempos profissionais em que poderia colocar o título «Falhar é obrigatório» ou «A máquina está viciada, perdemos sempre».

O meu trabalho funciona por picos, há dias em que o volume de trabalho se intensifica muito, e também funciona por «urgências», há tarefas que são urgentes e quando há picos essas tarefas urgentes também aumentam bastante. Imaginem uma dona de casa com todo o seu trabalho normal que tem que organizar uma festa enorme de 15 em 15 dias, sem ajuda nenhuma e que só pode começar a planear a festa no dia antes, é mais ou menos isso.

Com a redução de pessoal nos últimos tempos a coisa ficou muito complicada e quando temos esses picos de trabalho algo tem que ficar para trás (ainda não inventaram forma de uma pessoa conseguir estar em 5 sítios ao mesmo tempo). 

Dentro das urgências eu tento perceber as prioridades e agir de acordo com isso, mas falha sempre algo, é impossível que não falhe, e eu tenho muitas dificuldades com isso, muitas.

Cheguei à conclusão que tenho que desenvolver a capacidade de lidar com o imperfeito, com o melhor possível, com o remediar no momento porque tem mesmo que ser e depois resolvo melhor, com as críticas de quem só vê o que não foi feito porque o que foi feito só chamaria a atenção se tivesse ficado por fazer, tenho que aprender a lidar com isto ou o stress mata-me.

E talvez seja essencial eu aprender a lidar com isto, talvez essa seja a chave para avançar.