26 de agosto de 2013

Sinto-me politicamente incorrecta...

Não tenho paciência para gente piegas.

Não tenho paciência para gente fraca.

Consigo olhar para uma pessoa e pensar que se ela falecesse eu não iria ter pena nenhuma... chego a roçar pelo pensamento de que talvez até me desse alguma alegria.

Em momentos de raiva absoluta imagino cabeças a explodirem «tipo South Park», sem qualquer remorso.

 Enfim, sou um ser humano que não consegue ser hipócrita consigo mesmo. Sei exactamente onde está e como é o meu lado lunar e não perco tempo a enganar-me a mim própria pensando que sou boazinha.

Eu tento ser justa, ter atitudes correctas e seguir os meus ideais (esses sim, considero bons) mas isso é uma escolha minha, a todos os momentos (e falho miseravelmente, por vezes).

Não acho que os outros seres humanos sejam, na sua generalidade, mais bonzinhos do que eu, acho que são, sim, reprimidos pela sociedade (e pelas religiões) e por isso não admitem nem a si próprios os seus pensamentos e sentimentos mais sombrios.

Por exemplo, ninguém admite, nem a si próprio, ser invejoso mas depois vê-se. É muito mais frutífero a pessoa conhecer-se e aceitar esse sentimento e depois controlá-lo do que andar a mentir a si próprio e depois inventar desculpas para as atitudes erradas, baseadas na inveja, que tem.

Digo eu, mas não liguem que o mau feitio anda em alta.

Como diz um colega meu: hum, vou embora, estás a entrar em fase guerreiro nível 5.


25 de agosto de 2013

Como sou vossa amiga...

... aqui ficam os alimentos que li num artigo que se intitula «Os 5 alimentos dos centenários»:

  • Gérmen de trigo
  • Levedura de cerveja
  • Iogurte*
  • Salsa
  • Pólen

Chego portanto à conclusão que se nenhum acidente, crime, catástrofe natural ou guerra me levar, vou andar por cá a melgar-vos até aos 100.

(A salsa confesso que não consumo muuuuito, mas o resto «tou lá!»)

* se for kefir, melhor.

23 de agosto de 2013

Tens que te decidir idiota...

... ou as mulheres são o melhor do mundo ou são todas umas porcas, as duas coisas em simultâneo induzem à conclusão que achas que as mulheres são o melhor do mundo porque são todas uma porcas.

21 de agosto de 2013

Só desejo...

... uma diarreia de 8 dias e uma obstipação aguda de 18, ao filho(a) da puta que me partiu o vidro do carro para roubar o mísero rádio, de valor inferior a 30€, que lá estava.

Isto só para não desejar coisas bem piores...


12 de agosto de 2013

O dinheiro e a felicidade...

Cá para mim o dinheiro dá tanta felicidade como a saúde: quando falta causa infelicidade mas quando há o pessoal habitua-se e já nem liga.

Passa a ser o normal, a rotina, e mesmo que a pessoa o valorize muito, tal como faz com a saúde, o ter dinheiro não faz com que o índice de felicidade da pessoa se mantenha alto por si só.

Claro que se falta repentinamente, tal como a saúde, a pessoa fica muito infeliz e pensa que se voltasse a ter dinheiro desvalorizaria uma carrada de coisas e seria feliz.

Para além disso, acho que a falta de dinheiro só traz infelicidade por comparação, isto é, e utilizando uma metáfora, se uma aldeia não tiver água canalizada, e os habitantes dessa aldeia trabalharem num local com canalizações, essas pessoas vão desejar ter água canalizada e vão sentir-se infelizes por não a ter, mas se as pessoas desconhecerem que há água canalizada não a vão desejar nem vão ser infelizes por não a ter. 
Com esta metáfora não quero dizer que defendo a ignorância, quero apenas dizer que a felicidade não depende de termos água canalizada, que esse factor não está intrinsecamente ligado ao sentimento de felicidade, mas que o desejo insatisfeito de ter água canalizada pode trazer infelicidade e que o mesmo acontece com o dinheiro e com as coisas materiais que o dinheiro nos proporciona.

Sendo assim, em jeito de conclusão, a nossa capacidade de lidarmos com os nossos desejos (de qualquer índole: material, sentimental, profissional...) é que determina o quão felizes somos.

7 de agosto de 2013

Tenho, literalmente, a memória de uma galinha...

É uma coisa tenebrosa, a minha memória a curto prazo é má e de longo prazo é péssima.

A única forma de conseguir estabelecer uma cronologia de acontecimentos é se os associar ao emprego que tinha na altura ou a casa em que vivia.

Ora, como já tive 4 empregos (fora alguns part-times passageiros), nos últimos 15 anos, e já mudei de casa 5 vezes (e mais uma quando era bébe, mas essa não conta para esta questão) consigo orientar-me assim. Isto aconteceu quando trabalhava em x ou quando vivia em y.

Visto que já estou a trabalhar há 6 anos no mesmo sítio e a viver há uns 13 anos na mesma casa a coisa está a ficar complicada.

Para o bem da minha capacidade de me lembrar da minha própria vida com acuidade tenho que mudar uma destas coisas. Ou as duas...


6 de agosto de 2013

De regresso ao exercício físico ;D

Depois de uma longa paragem, fruto de ter tido um trabalho em part-time para além do de tempo inteiro, durante quase um ano, o que me deixou de rastos, regressei hoje ao exercício físico! Custou mas foi!

Arranjei mil desculpas: o meu horário maluco e folgas rotativas, não ter dinheiro para ir para um ginásio, os inconvenientes do exercício ao ar livre (chuva, anoitecer cedo no inverno, calor excessivo em algumas alturas do verão, os mosquitos...), enfim, uma data de coisas.

Mas hoje venci as desculpas e comecei por uma caminhada, em passo rápido, durante 40 minutos seguidos, alguns exercícios localizados e os maravilhosos alongamentos, que tanto gosto. Senti-me muito bem e o objectivo é ir aumentando a distância que ando, no mesmo espaço de tempo. Por agora não me apetece correr mas mais tarde logo vejo como me sinto.

O que também quero é variar os locais da caminhada mas para isso preciso de uma maquineta que me diga a distância que estou a percorrer para poder ir avaliando o meu desempenho.


5 de agosto de 2013

Conversas que me fazem franzir o sobrolho...

... e discordar, verbalmente ou apenas mentalmente.

Dizia-me uma colega «Eu sou uma pessoa muito calma... desde que não me irritem, claro!».

Hum...

Tive vontade de dizer que isso era uma mesmo que dizer que se é muito corajoso desde que não haja perigo por perto.

Não disse, não temos assim tanta confiança, por isso só balbucionei qualquer coisa do género «Toda a gente é calma até acontecer algo stressante...» Balbucionei baixinho, não me apetecia grandes debates à hora de almoço.

Mas fiquei a pensar que só podemos ter a certeza de que possuímos certas qualidades se estas forem colocadas em causa. 

É fácil ter qualidades quando tudo corre sobre rodas. Ser alegre quando tudo está bem, ser generoso quando se tem muito, ter compaixão por quem não nos fez mal, ter esperança quando o futuro parece sorridente, tudo isso é bastante fácil, há quem não o faça, é certo, mas não é especialmente difícil.

Mas para mim só é verdadeiramente optimista quem mantém esse optimismo nas dificuldades, por exemplo.

E assim de repente, perdi uma data de qualidades...

2 de agosto de 2013

Então Sayuri, como te sentiste no teu regresso ao trabalho?



Sabem aquela ideia de entrar com calma no trabalho?

Não foi pensada por quem regressa ao meu trabalho numa 6a feira à noite, certamente...

1 de agosto de 2013

Balanço...

Foram umas férias muito boas!

Consegui praticamente não pensar no trabalho, infelizmente os poucos pensamentos que tive foram extremamente negativos... mas foram poucos, o que é bom.

Foram umas férias únicas porque acho que dificilmente terei mais uma época da minha vida em que terei 3 sobrinhos lindos, com 3 mesinhos (ou quase), para mimar e aproveitar muito, ao mesmo tempo. São tão lindos e tão fofos que nem sei o que vos diga. Já estou a sofrer de saudades agudas!

Passei bastante tempo com os meus amigos, divertimo-nos bastante.

Ouvi música e saltei bastante num festival. Fui a uma feira e fingi que tinha 14 anos outra vez.

E mergulhei, mergulhei bastante. Dos vários dias que fui à praia, dois foram fantásticos (sendo que isso, para mim, significa que passei a maior parte do tempo dentro de água e que estava tanto calor que me aguentei na praia até ao pôr-do-sol).

Mimei a minha mãe.

Fui ler ao sol, no final de algumas tardes mais amenas. Descansei e relaxei.

Viciei-me totalmente na Guerra dos Tronos.

Como estou totalmente desmotivada com o meu trabalho continuava de férias, mas não posso dizer que não descansei o suficiente ou que não tive tempo para recarregar baterias.

As baterias estão carregadas, eu queria era ir descarregá-las noutro lado... não sei bem onde e esse é que é o problema.

De qualquer forma, no final de Setembro ou inicio de Outubro (ainda não sei bem) há mais!