30 de outubro de 2013

Uma colega minha...

... tirou esta foto num concerto que queria TANTO ir e não fui... já lhe chamei todos os nomes hoje... pindérica pá!

Tive mesmo, mesmo, para ir mas as dificuldades físicas que tive este mês fizeram-me desistir, enxaquecas e concertos não me pareceram uma boa conjugação...

Ai, só não lhe chamei estupor porque parece mais insulto para se fazer a um gajo mas só por isso, mas um dia ainda dou uma entrevista ressabiada e chamo-lhe estupor, 'tá decidido.


29 de outubro de 2013

Discussões em circulo...

... em que não me consigo fazer entender, são coisinhas que me irritam solenemente!

Diz-me pessoa (leia-se mãe) que é sempre possível vencer os problemas e que nenhum problema é para sempre e exemplifica com o caso, que viu na tv, sobre uma senhora que ficou cega mas que é feliz e faz uma vida normal, dentro do possível.

Responde Sayuri, essa desmancha-prazeres burra que não entende o que lhe dizem, que o problema da senhora não desapareceu, a senhora aprendeu foi a viver bem com ele e que, pelos vistos, a cegueira era para sempre, no que a esta encarnação diz respeito, salvo algum avanço da medicina.

Replica pessoa que a Sayuri distorce sempre o que lhe dizem - mesmo que fosse verdade, no caso em questão, as generalizações enfatizam sempre mais as acusações e adoramos usá-las no calor do momento, não é?

Ainda tentei explicar de novo o meu ponto, sem sucesso.

Resumo da discussão, sou um ser humano que distorce o que os outros dizem e que não entende um simples exemplo de como nenhum problema é para sempre.

Mordi a língua e não respondi que realmente é verdade, quando a pessoa bate as botas o problema acaba-se... em princípio... pelo menos durante um tempo...

...espero.



*algo que concordo no sentido em que acredito que somos almas imortais, sendo tal afirmação desprovida de qualquer crença religiosa

28 de outubro de 2013

Com a puta de uma enxaqueca...

... que não me larga.

Ainda agora começaram os seis meses do ano que menos gosto e já passei o primeiro doente, dia sim dia não.

É OFICIAL: Outubro de 2013 foi um mês maus a todos os níveis - pessoal, profissional, financeiro e de saúde.

Xô Outubro!

22 de outubro de 2013

A dor maior...

... deve ser perder um filho para a morte.

Mas há uma dor que considero equivalente, senão mesmo um pouco pior.

A dor de perder um filho vivo para a auto-destruição. 

Ver um filho afundar-se nalgum processo auto-destrutivo (droga, violência, crime...). Ter que virar as costas a esse filho porque ele nesse processo auto-destrutivo nos arrasta para o fundo, nos rouba, nos violenta, nos coloca em perigo.

Ficar depois a pensar onde está esse filho perdido, se tem um tecto para dormir, se passa frio, fome, se tem alguém que o ame, se está em sofrimento, se está em perigo iminente... se está preso algures ou morto.

Deve ser muito, muito difícil dizer a um filho para ele ir embora, perceber que ajudá-lo é deixar de ser conivente com os seus crimes, com os seu abusos, com a sua destruição.

Perceber que a sua única ínfima possibilidade de rendição é bater no fundo, sofrer... e que só deixando isso acontecer lhe damos uma hipótese de vencer.

Sim, acho que apesar da esperança de sobrevivência desse filho, esse é um sofrimento pior porque é um sofrimento, uma inquietação, uma angústia constante, do qual não se pode fazer luto. 


14 de outubro de 2013

Conversas que ouço por acaso...

Num balneário feminino algures em Lisboa, ouvem-se sonoras gargalhadas.

«Eu agora 'tou a rir mas já chorei muito...» diz uma moça, na casa dos 20 e pouco anos.

«Mas resolveste bem o problema!» respondo outra da mesma faixa etária, entre risos.

«Antes ela era outra e eu chorava, agora sou eu a outra e chora ela.» mais gargalhadas sonoras...

...

 

'Tá bem, então...


10 de outubro de 2013

Há pessoas que ficam...

... muito chocadas quando alguém lhes faz mal e perguntam-se como é possível haver pessoas assim.

Eu nunca coloco essas questões, a capacidade do ser humano para o mal é sobejamente conhecida e tem provas indiscutíveis.

Por isso nunca coloco a questão do porquê a mim, nunca personalizo a coisa e nunca me deprimo por causa da pessoa ter a acção contra mim mas sim pelos efeitos da acção. 

Sei que, se aconteceu a mim, é porque tenho algo a mudar e a aprender, o que não invalida que me enfureça e me entristeça pelo transtorno que acontece na minha vida e às vezes reajo muito mal mesmo.

Mas ficar afectada pelo facto da pessoa me fazer deliberadamente a mim (por mais próxima que a pessoa seja até então), isso não fico. Encaro a coisa como um desastre natural, acontece e temos que sobreviver.

Resumindo, eu fico muito homicida mas sentida não.


6 de outubro de 2013

A fumegar!

Eu tenho um filtro, não é dos mais espessos, mas tenho e, tendo em vista a cordial conivência com a restante raça humana, utilizo-o.

Sendo assim, normalmente digo o que penso de forma amigável ou calo-me.

Mas além do filtro eu também tenho um arquivo e com ele um grave problema -  quando o arquivo enche acende-se um rastilho, que lhe está encorporado e rebenta com o filtro.

E pronto, lá se vai a cordial convivência com algum ser da raça humana.

É mais ou menos isto...


2 de outubro de 2013

Ou o jornalista era parvo ou não percebo...

Há pouco tempo vi uma entrevista do líder do regime sírio, Bashar-al-Assad, a um meio de comunicação ocidental, em que ele dizia que estava disposto a dizer à ONU, e ao Obama em especial, todas as localizações, espalhadas no país, das armas químicas existentes na Síria .

Quando ele diz isto, sem acrescentar que pelas armas químicas em posse dos rebeldes não se pode responsabilizar, fico à espera que o jornalista pergunte que se ele sabe e tem poder sobre todas as armas como é que podem ter sido os rebeldes a atacar civis com elas... mas não, a abécula não diz nada!

Além de ficar estupefacta com  a incompetência ou cobardia do jornalista também fiquei a pensar se a falta de referência às armas que os rebeldes supostamente têm foi idiotice do Assad ou o que é que foi...




1 de outubro de 2013

Odeio casacos...

... de inverno.

Aliás, odeio vestir mais do que duas camadas de roupa, uma é o ideal, duas é suportável, mais que isso descamba! 

Sinto-me desconfortável; acabo com o casaco na mão, algures durante o dia, provavelmente num transporte público a abarrotar; visualmente acho que são peças que só ficam bem a pessoas altas e elegantes, que mesmo assim ficariam melhor sem o casaco do que com ele, resumindo, é só desvantagens.

E mais uma vantagem do inverno... grrrr.