29 de janeiro de 2014

Juro que me ultrapassa...

... a cena da praia do Meco e as praxes - essa ameaça à humanidade.

Desde já deixo a ressalva de que se houve algum crime cometido - rapto, violência física ou psicológica, coacção, negar auxilio a quem necessita de ajuda ou qualquer outro - esse crime deve ser punido. 

Ora bem, já existem leis que punem os crimes, se esse crimes calharem a ocorrer numa praxe pune-se o crime, posto isto não percebo que lei querem inventar para as praxes, só se for algo do género: se forem  cometidos crimes durante as praxes, os mesmos são puníveis por lei... ah, espera, acho que essa lei já existe.

Se um crime é cometido numa praxe, numa discoteca, no local de trabalho, num jogo de futebol, numa igreja ou onde quer que seja é o crime que deve ser punido, não a actividade.

Eu sei que há quem não aprecie as praxes mas também há quem as aprecie (para mim foram divertidas, e olhem que eu só fui praxada, nunca praxei). Quem não quer participar e a isso é obrigado está a ser vítima de um crime de coacção que deve participar ou à faculdade ou à polícia. Correm o risco de não ser ouvidos, é um facto, tal como acontece em alguns divórcios ou em algumas relações laborais, mas aí o mal esta na sociedade que desvaloriza, no geral, a coacção psicológica e não nas praxes.

E quanto ao argumento do «ah e tal, mas os mais velhos têm poder sobre os mais novos e isso é injusto», tal acontece desde a primária e muitas vezes estende-se até ao trabalho. Vai haver sempre gente a tentar rebaixar-nos ou intimidar-nos, se não aprendermos a defendermo-nos durante o nosso percurso académico estamos bem tramados.

Não vou falar do que não sei por isso não vou teço considerações sobre o caso do Meco em particular, apenas na polémica que causou.



27 de janeiro de 2014

O tempero...

... é o que acho que os pais devem ser para os filhos.

Se os filhos são excessivamente receosos acho que os pais os devem encorajar a ser mais confiantes, mas se, pelo contrário, os filhos forem destemidos em demasia acho importante que os pais lhes incutam mais a noção do perigo.

Reforçar o medo numa criança medrosa por natureza não é bom, mas numa criança inconsequente é.

Os pais têm que descobrir que «temperos» faltam ou abundam nos filhos e adicionar o necessário para equilibrar o máximo possível a receita.

No fundo é só isto que os pais podem fazer, adicionar os temperos certos numa base de amor incondicional. 

22 de janeiro de 2014

A consciência é a chave...

A capacidade de se estar plenamente consciente sobre o que se sente, o que se faz, porquê se faz o que se faz é, na minha opinião, extremamente importante.

Reconhecer e aceitar as verdadeiras motivações das nossas emoções e acções evita muitos erros, muitas repetições desagradáveis.

Não passar pela existência num auto-engano constante é uma vitória e um avanço existencial importante.

O que quer que se faça haja consciência verdadeira na acção e na emoção.




21 de janeiro de 2014

Nerd Alert!!

«Preocupa-te quando eu não te chatear!»

...

'Tá bem... eu preocupo-me... que esse dia nunca chegue!!!

17 de janeiro de 2014

Acho que é isso...


 

O segredo é continuar sempre, conscientemente, sem auto enganos, sem fugir da realidade, mas continuar

A vida não é  um mar de calmaria, com águas tépidas e peixinhos cor-de-laranja. A vida é um mar que alterna entre tempestades e calmaria, entre águas gélidas e tépidas, é um mar cheio de tubarões agressivos e golfinhos amigáveis.

Achar que a vida é suposto ser um mar de facilidades, ter isso como meta, é um erro gigante. Há que aceitar que a vida é um mar de ondulação bem forte e de tempestades e persistir, resistir, e aproveitar muito bem os dias de céu azul, mar calmo e temperaturas amenas.

14 de janeiro de 2014

E é assim:

 

Eu, quando chego ao trabalho....
 

Eu, 10 minutos depois...






Eu, no final do dia.


É, literalmente, uma batalha... só faltam as espadas, mas às vezes há algum derramamento de «sangue». Há dias que levo isto melhor que outros.

Pelo menos voltei a pegar na «espada»...

12 de janeiro de 2014

Smile

 
 
É normal não levar a sério a alegria.
Costumamos pensar nela como risinhos e gargalhadas, ou como ter sorte e acontecer o que queremos, ou então como o estágio antes da bebedeira: “olha para ele, já está alegre!“. Outras vezes pensamos na alegria como uma infantilidade para a qual a nossa vida responsável e adulta não tem tempo. É uma distracção e uma fantasia. É um disparate para os sonhadores e idiotas. Mas não, a alegria é bem mais que isto. A alegria é muito mais que uma fantasia, que uma distracção ou que uma bebedeira. A alegria é coisa para mudar a nossa vida e das pessoas à nossa volta. É coisa para transformar o nosso trabalho, as nossas amizades, o nosso mundo.
Porque ela é uma coisa demasiado importante… aqui ficam 10 razões para ser levada a sério:

1. A alegria cultiva-se.
Por vezes achamos que vai chegar um dia em que simplesmente vamos acordar mais alegres. Mas as coisas grandes da vida – como a alegria – só chegam com muito trabalho: é preciso cultivar, cuidar, regar, esperar… Se deixarmos crescer ao acaso, fica uma selva. A alegria é algo interior que se cultiva, e depois dá frutos cá fora, de mil formas diferentes.

2. A alegria sofre-se.
É normal ficarmos abatidos e tristes por causa das dificuldades que temos de suportar, mas as pessoas mais alegres não são as que nunca sofreram. Por vezes são precisamente as que mais sofreram. A alegria mostra-nos que o nosso sofrimento não é o centro do mundo. A alegria pode crescer mesmo no meio das piores dificuldades.

3. A alegria decide-se.
É muito tentador deixar a alegria depender da sorte ou azar. Temos sempre um pouco daquela atracção infantil pela vitimização: porquê a mim? Mas caso a alegria dependesse das circunstâncias, estaríamos condenados a estar tristes ou alegres, consoante tivéssemos sorte ou azar. Mas nada disso: as coisas são o que são, e temos apenas que decidir o que fazer com elas. Neste caso, basta tirar a carinha de amúo e viver com alegria.

4. A alegria partilha-se.
Só conseguimos aumentar a nossa alegria, quando a partilhamos com alguém. Quanto mais se partilha, mais ela cresce. As pessoas alegres não só partilham o que têm, como se alegram verdadeiramente com a alegria dos outros. Fazem da festa dos outros a sua festa, e fazem tudo para tornar os outros mais alegres. A verdadeira alegria multiplica-se ao ser partilhada.

[...]
10. A alegria é agora.
Muitas vezes achamos que vamos ser realmente alegres quando acontecer uma certa coisa. Deixamos a alegria ficar dependente do trabalho, do noivado, dos filhos. Mas a alegria é demasiado importante para ficar dependente do que pode vir a acontecer no futuro. A alegria não é para ser adiada nem é para depois. A alegria é para agora mesmo.
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| escrito pela equipa inspiradora do inesperado.org
 
 
Vi no blog «Às nove no meu blog» e gostei muito. 

9 de janeiro de 2014

Eu, o meu trabalho e a minha santa paciência...

Hoje apanhei um senhor, bastante idoso, que parecia uma fofura, a primeira impressão foi óptima, simpático, sorridente, acolhedor, bom ar, tudo aparentemente supimpa.

Erro!

Bastou chegarmos ao terceiro minuto de conversa para a coisa descambar! Comentários xenófobos, teorias da conspiração, envolvendo todos os médicos com quem ele já se consultou, considerações como «os pobres são todos uns canalhas, escroques e ladrões que apodrecem a sociedade»... enfim, juro que a determinado momento pensei que Hitler não se tinha suicidado e que eu estava a conversar com ele. O facto dele estar sempre a elogiar a Alemanha e os alemães pode ter contribuído para essa minha impressão.

Como se não chegasse também tive que ouvir uma descrição detalhada e gráfica sobre os seus problemas de sáude, entre eles o seu cancro de próstata e os seus problemas intestinais... 

Porquê eu?? 

Convém acrescentar que graças a toda esta conversa saí 30 minutos mais tarde do trabalho...

5 de janeiro de 2014

A morte do Eusébio...

... causa-me um nó na garganta gigante e deixa-me com os olhos rasos de água.

Mas, embora o desaparecimento desse grande senhor me entristeça muito, não é esse o motivo do meu aperto no coração, o motivo é que o Eusébio me lembra sempre o meu avô.

Não é só pela grande admiração que o meu avô tinha pelo Eusébio que me lembrava dele quando via o Eusébio, é mais porque havia algo no Eusébio que era muito semelhante ao meu avô na forma de ser, de estar.

Lembrava-me, não sei explicar ao certo porquê mas lembrava-me!

Hoje sinto como se mais um bocadinho do meu avô desaparecesse deste mundo e dói. É como se tudo o que fez parte do seu tempo fosse desaparecendo pouco a pouco. Ficam ainda os caracóis, as cartas de jogar, o pão com Planta, o açucar amarelo, os cães e o Benfica.

 

Campeão, se encontrares o meu avõ diz-lhe que o amo sempre e dá-lhe um abraço porque ele gostava muito de ti e eu também. Que tudo o de bom que há desse lado ilumine o teu caminho como espero tenha iluminado o dele.

3 de janeiro de 2014

Quem corre por gosto não cansa...

... o problema é que já perdi o gosto pelo meu emprego há um tempo. 

E o ditado é mais que verdade, estou mais cansada e exausta agora, que raramente faço mais que 8 horas por dia, do que quando só raramente fazia 8 horas por dia. 

O gosto era tanto que depois de sair, depois da hora, ainda vinha a planear tudo o que ia fazer no dia a seguir. Havia cansaço físico, claro, mas não havia exaustão.

Quero voltar a gostar do meu dia-a-dia, apaixonar-me pelo meu trabalho, quero que as horas voem enquanto trabalho cheia de paixão, quero fazer menos tempo de almoço alegremente, quero tudo isto tanto...


2 de janeiro de 2014