30 de março de 2014

Eta diazinho stressante...

Só gente que não fala nem português, nem inglês, nem espanhol... sinto muito, de resto até percebo francês e italiano mas não me expresso nesses idiomas, não sei porque que é que eu os entendo a falar a língua deles e eles não «capiscam» nada quando eu falo. Deve ser má vontade... só pode, grrrr!

Os russos e alemães lá arranham o inglês mas os chineses ou coreanos, valham-me os deuses, aquilo é uma aventura, uma triste aventura em que eu acabo a gesticular como um macaco  enquanto eles abanam a cabeça a dizer sim, sem perceberem nada. Humpf...

'Tou fartinha de aturar seres humanos - de todas as nacionalidades! Tenho dito!






25 de março de 2014

Todas as pessoas deviam ter uma amiga assim...

Felizmente sou abençoada com amigas fantásticas, pessoas em quem confio e que sei que são minhas amigas de verdade, que me desejam toda a felicidade e com quem me sinto totalmente confortável. Sou uma sortuda porque a maior parte das pessoas que conheço não tem amigos, têm pessoas com quem se vão dando...
Cada uma das minhas amigas é especial, mas uma delas é uma alma muito diferente da maior parte das pessoas. A Lena é assim uma espécie de raio de sol, vejo-a pouco mas faz-me tão bem quando a vejo, fico tão inspirada e sempre tão surpreendida com o seu coração gigante.

É uma pessoa que ama, incondicionalmente, os outros. Mesmo! E conforme o tempo passa mais ela abandona o ego e se torna mais tolerante e luminosa.

Gostava tanto de conseguir olhar para os outros, todos os outros, com aquele filtro de amor com que ela olha! Gostava mesmo! Mas tenho a noção que estou a anos luz dessa capacidade...

 

 
★☆★Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda.★☆★

23 de março de 2014

O poder da mente...

... ou a estupidez da mente, acho que a segunda hipótese é a mais certa.

Algumas pessoas nasceram com a sorte se possuírem uma mente optimista (ou trabalharam várias vidas para a terem... ou se calhar foi~lhes atribuída nesta vida para cumprirem uma certa missão... bem. adiante), outras não, infelizmente eu incluo-me nos segundo grupo.

Sou extremamente pessimista... ou colocando as coisas de uma forma mais real, a minha mente é como a meteorologia, fica nublada ou limpa sem que eu a consiga controlar.

Há algum tempo estava a trabalhar e estava muito bem disposta, um dia de sol na minha mente, de repente surgiu-me um pensamento que encheu de nuvens o meu humor. Um bocadito depois percebi que não me lembrava do pensamento que me tinha chateado, até hoje não me lembro, era importante portanto! Mas o humor continuou nublado, apesar do meu esforço para voltar à boa disposição, e todos os contratempos do dia me irritaram profundamente a partir daquele momento..

A maior parte das vezes eu lembro-me do que me chateia mas a verdade é que o quanto algo me chateia depende da disposição da minha mente, a mesma coisa pode chatear-me muito, um pouco ou nada.

Acho que o poder sobre a mente resulta nas pessoas que o conseguem fazer não por nenhuma arte mágica mas porque quando se controla os humores da mente, controla-se a felicidade e a paz interior e isso só pode trazer boas coisas à nossa vida.

A verdade é que é uma tarefa hercúlea para a maior parte das pessoas fazê-lo.

E assim vive, a maior parte de nós, prisioneiros do poder que a nossa mente tem sobre nós, achando que ela é verdadeiramente nós em vez de um aglomerado de pensamentos conscientes, semiconscientes e inconscientes que se mesclam numa amálgama de passado, presente, futuro, sonhos, pesadelos e medos, tantos medos. 

Há o poder sobre a mente e há o poder da mente sobre nós.

Ainda sou escrava da minha...


21 de março de 2014

É triste...

A idade vai avançando e chegamos ao momento deprimente em que vamos ao médico, porque tivemos doentes e precisamos um atestado, e que passamos a consulta a queixar-nos é da dor nas costas por termos passado tanto tempo deitados por causa da doença.

Devíamos nascer velhos e morrer novos, só assim saberíamos apreciar as maravilhas da juventude, somos incapazes de apreciar o que é fantástico mas faz parte da nossa normalidade desde sempre.

Entretanto acho que vou arranjar umas massagens ou assim para ver se deixo de me sentir com 70 anos.

18 de março de 2014

Eu sei que isto anda um bocado morto...



Devido ao meus horários malucos fico sempre de fim-de-semana depois de, em 17 dias, folgar dois e acabo por querer fazer tudo e mais alguma coisa nesse fim-de-semana. Resultado, a semana a seguir custa-me sempre horrores...

Quem não trabalha por turnos, com folgas rotativas, não faz ideia do cansaço que isto causa.

11 de março de 2014

É um bocado chato...

... quando uma pessoa não quer fazer algo e tenta argumentar com alguém sobre o motivo de não o querer fazer - que é mais ou menos, porque não me apetece - e a pessoa nos recorda que a ideia foi nossa. Sugestão idiota que demos, num determinado momento, para nos escaparmos de algo que nos apetecia fazer ainda menos.

Lição: dizer não e ponto!

Lição aprendida.



7 de março de 2014

Para mim...

... tempo é dinheiro e eu pago para não me chatear.

Por isso não compliquem para os meus lados, a vida já tem suficientes momentos complicados por si só para andarmos a complicar o que não é complicado.

Quanto mais velha mais descomplicada fico.

E ainda vou ficar mais.


3 de março de 2014

Uma das razões porque gosto tanto do Carnaval...

... é o samba. Em criança ficava vidrada na televisão a ver as escolas de samba com a minha avó (noite dentro) e dançava em frente à televisão, não exactamente assim mas divertia-me muito e por isso tenho o sonho de ir ao Carnaval do Rio, nem que seja velhinha.

Aqui vai uma aulinha, há uns 20 anos, foi numa reportagem do género que aprendi a dar uns passinhos.


2 de março de 2014

Já aqui disse algumas vezes...

... como o Vladimir Putin está no meu Top Ten de pessoas menos favoritas no mundo. Sempre que vejo a imagens do senhor sinto uma sensação negativa imensa, sempre o achei verdadeiramente maléovolo.

Mas a Europa e os EUA limitaram-se a ver a dança de cadeiras entre ele e o Medvedev, a fingir que a Rússia era uma democracia e a fechar os olhos à Tchechénia, à Síria, às atrocidades internas, ao incentivo ao nacionalismo russo (já por si suficientemente exarcebado), enfim, como sempre, enquanto não interferir com os nossos interesses deixai-o andar, deixai o monstro crescer e crescer...

Pois, mas este monstro está à frente de um colosso e cresceu muito e cresceu porque o ocidente o alimentou. Agora aguentem com ele... 

Sinto muita pena da população ucraniana que não é de origem russa, «entalados» entre a bancarrota, o domínio russo ou a guerra para impedir esse domínio russo, porque não se enganem, na hora H ninguém os vai ajudar porque NUNCA se ajudou nenhuma população em guerra colocando os interesses geopolíticos de parte. As vidas estão sempre a seguir a esses interesses, todas as ajudas são sempre desculpas para se fazer o que é melhor para o ocidente e a maior prova é a reacção ocidental à guerra na Líbia e na Síria, um ditador foi logo eliminado, o outro anda por aí há anos, porque esse outro ditador é protegido de Putin e ninguém quis desagradar o senhor.

É uma tristeza...